• Título Original: Suna No Onna
• Direção: Hiroshi Teshigahara
• Roteiro: Kôbô Abe, baseado em seu livro
• Origem: Japão
• Duração: 123 minutos
• Cannes: Hiroshi Teshigahara (prêmio especial do juri)
• Indições: Japão (melhor filme estrangeiro), Hiroshi Teshigahara (diretor)
• Cor: Preto e Branco
Crítica (contém spoilers):
Um entomologista amador (Eiji Okada), em busca de insetos, aceita passar a noite na casa de uma misteriosa mulher (Kyoko Kishida) que fica ao pé de uma duna de areia e cujo único trabalho é retirar a areia que se acumulou no dia anterior para evitar que a casa seja soterrada. Na manhã seguinte a escada que o pesquisador usou para descer não está mais lá, tornando-o um prisioneiro assim como os insetos de sua coleção. Com o passar do tempo os dois começam a ter um estranho e erótico relacionamento. A medida que o tempo passa questionamentos filosoficos sobre liberdade, solidão, trabalho e adaptação são inevitaveis.
Um dos aspectos mais interessantes e bonitos do filme é a própria areia, sempre deslizando, caindo e soterrando o que estiver na frente. Esse movimento insistente da areia é uma alusão ao próprio tempo, que passa sem se importar; assim como o trabalho de retirar a areia, que não irá parar de cair, é uma contataçao do absurdo da vida.
O diretor não se preucupa em dar respostar, mas talves simpatize com a afirmação de Albert Camus: “constatar o absurdo da vida pode não ser o fim, mas apenas o começo”.
• Formato: RMVB
• Tamanho: 460MB
• Diálogo : Japonês
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